Sites Grátis no Comunidades.net Criar um Site Grátis Fantástico

C.E.U Reino de Ogum Guerreiro



Total de visitas: 69700
significado do tarot

 O baralho clássico é composto de 78 cartas, divididas em dois grupos: os 22 Arcanos Maiores (ou Grandes Arcanos) e os 56 Arcanos Menores (ou Pequenos Arcanos). Os Arcanos Maiores são representações figurativas e incluem 21 cartas numeradas de I a XXI e mais a figura do Bobo, correspondente ao curinga dos baralhos comuns. O bobo ou não tem número ou é representado pelo número zero. Cada um dos Arcanos Maiores tem um título: a Estrela, o Papa, o Enforcado, etc.

        As 56 cartas dos Arcanos Menores são divididas em quatro naipes, cada um deles contendo as cartas normais de um baralho comum e mais quatro figuras que são: o rei, a rainha, o cavaleiro (ou soldado) e o valete (ou pajem ou escravo). Contém, portanto, uma figura a mais que as sequências de cartas comuns. Os naipes são tradicionais: gládios (ou espadas), bastões (ou cetros ou paus), taças (ou copas) e moedas (ou pentagramas ou ouros).

Origem desconhecida

        Apesar do empenho dos estudiosos e da boa quantidade de literatura que já foi escrita sobre o assunto, a origem do jogo de cartas insiste em permanecer na obscuridade. Egípcios, chineses, indianos, hebreus e outros povos foram indicados como os que teriam, em tempos bem antigos, concebido essas 78 cartas, cujo conteúdo simbólico permaneceu atraente ao longo dos séculos. Ninguém sabe ao certo de onde vieram. Há até os que acreditam que as cartas para jogar foram inventadas na Europa medieval, sendo apenas mais um dos numerosos jogos instrutivos da época.

        Provas concretas de sua origem parecem não existir. Alguns viram nelas uma predominância da antiga cultura egípcia, outros encontraram notável semelhança com jogos e divindades do antigo Oriente. Se não há provas, rastros existem por toda a parte, pois a simbologia das figuras contidas nas cartas de tarô é tão universal e presente na vida humana que, quer no Egito Antigo, na China, na Índia ou na Europa medieval, sempre se acabam encontrando representações culturais análogas às suas.

O tarô de Marselha

        No final do século XV, popularizou-se na Europa um baralho conhecido como tarô de Marselha, que se caracteriza pelo desenho simples das figuras dos Arcanos Maiores e das dezesseis figuras dos Arcanos Menores. Além da simplicidade, esse baralho trazia a numeração das cartas em algarismos romanos e os títulos em francês.

        No início do século XVIII, as figuras do tarô de Marselha foram entalhadas em madeira por Claude Burdel e, a partir daí, divulgadas pelos impressores da época. Esse baralho tornou-se um dos mais conhecidos e usados em todo o mundo até os dias de hoje.

Interpretação

        Costuma-se atribuir um determinado significado a cada uma das cartas do tarô. Essa é a forma como ele chega mais comumente ao público, empregado tanto por cartomantes como por estudiosos. Aos Arcanos Maiores, atribuem-se significados mais ou menos flexíveis, abrangentes, genéricos, mantendo-se restritos e particularizados os significados dos Arcanos Menores. Essa constitui a forma mais usual de interpretação por estudantes sérios quando não há necessidade de leituras mais elaboradas ou quando não há uma preocupação maior com a clareza.

        Mas o tarô não é apenas um jogo de adivinhação; isso o estudioso seriamente interessado não tardará a perceber. Um verdadeiro mergulho nos padrões cósmicos que regem a existência espera por aqueles que se propuserem a, antes de desvendar o amanhã, lançar um olhar interior.